quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"canavi-AR"

Algodão,
Macio como meu lençol,
Macio como meu sonho,
Macio como o campo,
Verde e branco.
Que um dia,
tornou-se só verde,
Verde canavial,
Que voltará a ser branco,
Branco açúcar,
Que um dia já foi cinza,
Cinza fuligem,
De branco, para verde, para cinza.
Em meu lençol,
Ainda branco algodão,
Vejo as marcas cinzas...
Em meu pulmão.
Acordo.
Não é sonho não.
É chuva de verão,
Com cinza caindo no chão.
E meu lençol,
Não é mais branco não.
Nem verde.
Está da cor do chão.

domingo, 4 de outubro de 2009

Do nada
Dou nada
Dôo nada
Doe nada
Ando pela rua...
Desligado
Obrigado
De nada.
Vento
Movi
Mento
Divino